domingo, 9 de março de 2014


Quebrando a cara.*

4





Tudo que procuramos na vida é alguém para dividirmos nossos momentos. Isso é fato. Alguém que nos proteja, nos entenda e principalmente nos ame.!
Aí, a gente encontra. Então quebramos a cara.
 Resultado. Nos entupimos de sorvete e segundo "Reação em Cadeia" destilamos nosso sangue em algo forte pra que possamos nos sentir melhor.

E eu, como qualquer reles mortal, procurei por alguém. Achei e quebrei a cara, almocei e jantei sorvetes e também destilei a porra do meu sangue. Depois disso passei a respirar solidão, dormia e acordava com uma baita dor no peito que médico nenhum podia aliviar. Então ocultei a dor, passei a inventar sorrisos e a viver felicidades inexistentes.
Até que funcionou. Sempre funciona.!
Um dia as mentiras que contamos pra nós mesmos chegam a nos convencer, o foda que é por pouco tempo.
Depois tudo volta nos dando um choque de realidade, e você pensa "mas que porra é essa que não acaba.?" isso se chama "pé na bunda mau curado" minha querida, a coisa doí mesmo, acaba com a pouca estima que temos, mas por mais incrível que pareça acabamos por ficarmos mais belas. Sabe aqueles quilinhos que há anos tentamos perder, pois é, desaparecem. Depois de tantas noites expulsando sódio liquido de nosso corpo o cabelo e ate mesmo a pele fica mais bonita.
Foi nessa época que pude entender como o sal realmente nos faz mal.

Então nessa nova faze de gatinha malcriada, (malcriada porque ninguém quer ser santo depois de um fora tão traumatizante, ok!) passei a entender as coisas que tinham acontecido comigo. Como eu, uma pessoa tão boa e carismática, podia ter sido tão mal tratada por um babaca mirim,? Não, isso até então, não entrava em minha cabeça. Era muito o amor e o tempo doado, foi muitas noites na frente do espelho procurando defeitos pra resolver, roupas pra escolher, horas diante do Orkut vasculhando quem poderia ser minhas possíveis rivais, não tinha mesmo como eu aceitar. Mas aceitei. Não deu certo, não estava escrito nas estrelas nem em lugar nenhum, o encanto, o amor, a paixão ou qualquer frescura do tipo tinha acabado, afinal que culpa a criança tinha.?
Toda, é claro,!

Mas isso não importa mais, "agora estou solteira e ninguém vai me segurar...", era o eu cantava nessa minha fase terrível, mas fazer da letra minhas ações, bosta nenhuma, só atuava. Fingia que pegava geral, que bebia todas, que era a top da balada, podia até ser, mas ninguém desconfiava. Coitada de mim não me importava mesmo, aquilo tudo era muito novo e emocionante, morro de ri de mim ate hoje por me sentir assim.
Aí um dia a emoção acabou, sabe, perdeu a graça, já não tinha mais sentido, então os vestidos aumentaram, meu guarda roupa foi apresentado a bermudas e calças jeans. Quietei-me, e gostei.
Mas como tudo em minha vida, não durou muito. Resolvi que estava na hora de achar outro alguém pra dividir meus momentos... Não que fossem muito excitantes e cheios de adrenalina, isso não, mas não custava tentar né.!
E é como falam, "uma vez a gente perdoa, mas duas já é burrice", mas eu não estava nem ligando pra isso.
É claro que não.!


4 comentários:

Mônica Larícia disse...

lindooooooooooooooo amei

Jéss O. Amorim disse...

Obrigada sua lindaaaa.!

Flávinha disse...

Muiiiiiito fodaaa ..kkkk te imaginei dizendo td isso e rihhh litros aqui...
(Flavinha)

Jéss O. Amorim disse...

kkkkkkkkkkkk que bom que gostou migs.! Se fosse inventado vocs chorariam... kkkkkkkkkkkk

Postar um comentário

Jéssica Oliveira de Amorim. Tecnologia do Blogger.