quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
#FicaADica
O "parar de se decepcionar" está na atitude de para de correr atras do babaca.!
Então, por favor criança, não se transforme naquilo que não é; e não aceite aquilo que não mereça pelo simples fato de ter medo de se ficar sozinha.
Amores sempre vem e vão, e se este não ficou é por pura e simples falta dos quesitos necessários pra te fazer feliz.
Então novamente eu digo, -Não fique triste criança, amores sempre vem e vão...
segunda-feira, 10 de março de 2014
. Primeiras Coisas.*
Passamos por
varias fazes em nossas vidas. Aprender a andar, a falar, a parar de fazer xixi
na cama, a pedir dinheiro pra poupança e também tem aquela de aprender a deixar
a mãe ir embora da porta da escola. A infância é uma beleza, tudo novo e
amedrontador. Mas como tudo na vida, ela vai embora.
É aonde chegamos
à pré-adolescência.
Que coisa boa
essa época, espinhas aparecem, o cabelo arrepiado e o peso desproporcional com
a cabeça são motivos de constante estresse, sem contar os treinos árduos com
laranjas para aperfeiçoar o beijo. É nessa faze que, passamos odiar a
perfeição, nada fica bom, tudo sempre dá errado, é uma bosta. Não gosto nem um
pouco de pré-adolescência.!
Mas enfim, aos
13, aprendi, finalmente, a beijar na boca, é uma emoção pura, mas já aviso, os
contos de fadas inventam pra caramba, não tinha príncipe com seu alazão, minha
roupa e meus cabelos estavam horríveis, (é, cadê a fada madrinha.??) não houve
fogos de artifícios e principalmente não vi estrelas piscando ao nosso redor,
eu as cassei, não tinha nenhuma sequer, muita decepção, mas tudo bem.
Foi nessa
ocasião que também tive a minha primeira grande conversa com meu pai, afinal
alguém tinha de avisá-lo que eu estava “pegando” alguém, pois é minha cara
queima até hoje por conta disso.
E foi
também aos 13 que aprendi a chorar pelo otário que me beijou e experimentar o
meu primeiro porre com caipfruta de cidra. Foi o fim pra mim. Não queria mais
disso, parei de embriagar-me e de beijar na boca. E ainda me perguntam por que
13 é o meu numero do azar.
domingo, 9 de março de 2014
Quebrando a cara.*
Tudo que
procuramos na vida é alguém para dividirmos nossos momentos. Isso é fato.
Alguém que nos proteja, nos entenda e principalmente nos ame.!
Aí, a gente
encontra. Então quebramos a cara.
Resultado. Nos
entupimos de sorvete e segundo "Reação em Cadeia" destilamos nosso
sangue em algo forte pra que possamos nos sentir melhor.
E eu, como
qualquer reles mortal, procurei por alguém. Achei e quebrei a cara, almocei e
jantei sorvetes e também destilei a porra do meu sangue. Depois disso passei a
respirar solidão, dormia e acordava com uma baita dor no peito que médico
nenhum podia aliviar. Então ocultei a dor, passei a inventar sorrisos e a viver
felicidades inexistentes.
Até que
funcionou. Sempre funciona.!
Um dia as
mentiras que contamos pra nós mesmos chegam a nos convencer, o foda que é por
pouco tempo.
Depois tudo
volta nos dando um choque de realidade, e você pensa "mas que porra é essa
que não acaba.?" isso se chama "pé na bunda mau curado" minha
querida, a coisa doí mesmo, acaba com a pouca estima que temos, mas por mais
incrível que pareça acabamos por ficarmos mais belas. Sabe aqueles quilinhos
que há anos tentamos perder, pois é, desaparecem. Depois de tantas noites
expulsando sódio liquido de nosso corpo o cabelo e ate mesmo a pele fica mais
bonita.
Foi nessa época
que pude entender como o sal realmente nos faz mal.
Então nessa nova
faze de gatinha malcriada, (malcriada porque ninguém quer ser santo depois de
um fora tão traumatizante, ok!) passei a entender as coisas que tinham
acontecido comigo. Como eu, uma pessoa tão boa e carismática, podia ter sido
tão mal tratada por um babaca mirim,? Não, isso até então, não entrava em minha
cabeça. Era muito o amor e o tempo doado, foi muitas noites na frente do espelho
procurando defeitos pra resolver, roupas pra escolher, horas diante do Orkut
vasculhando quem poderia ser minhas possíveis rivais, não tinha mesmo como eu
aceitar. Mas aceitei. Não deu certo, não estava escrito nas estrelas nem em
lugar nenhum, o encanto, o amor, a paixão ou qualquer frescura do tipo tinha
acabado, afinal que culpa a criança tinha.?
Toda, é claro,!
Mas isso não
importa mais, "agora estou solteira e ninguém vai me segurar...",
era o eu cantava nessa minha fase terrível, mas fazer da letra minhas
ações, bosta nenhuma, só atuava. Fingia que pegava geral, que bebia todas, que
era a top da balada, podia até ser, mas ninguém desconfiava. Coitada de mim não
me importava mesmo, aquilo tudo era muito novo e emocionante, morro de ri de
mim ate hoje por me sentir assim.
Aí um dia a
emoção acabou, sabe, perdeu a graça, já não tinha mais sentido, então os vestidos
aumentaram, meu guarda roupa foi apresentado a bermudas e calças jeans.
Quietei-me, e gostei.
Mas como tudo em
minha vida, não durou muito. Resolvi que estava na hora de achar outro alguém
pra dividir meus momentos... Não que fossem muito excitantes e cheios de
adrenalina, isso não, mas não custava tentar né.!
E é como falam,
"uma vez a gente perdoa, mas duas já é burrice", mas eu não estava
nem ligando pra isso.
É claro que
não.!
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Jéssica Oliveira de Amorim,
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