Passamos por
varias fazes em nossas vidas. Aprender a andar, a falar, a parar de fazer xixi
na cama, a pedir dinheiro pra poupança e também tem aquela de aprender a deixar
a mãe ir embora da porta da escola. A infância é uma beleza, tudo novo e
amedrontador. Mas como tudo na vida, ela vai embora.
É aonde chegamos
à pré-adolescência.
Que coisa boa
essa época, espinhas aparecem, o cabelo arrepiado e o peso desproporcional com
a cabeça são motivos de constante estresse, sem contar os treinos árduos com
laranjas para aperfeiçoar o beijo. É nessa faze que, passamos odiar a
perfeição, nada fica bom, tudo sempre dá errado, é uma bosta. Não gosto nem um
pouco de pré-adolescência.!
Mas enfim, aos
13, aprendi, finalmente, a beijar na boca, é uma emoção pura, mas já aviso, os
contos de fadas inventam pra caramba, não tinha príncipe com seu alazão, minha
roupa e meus cabelos estavam horríveis, (é, cadê a fada madrinha.??) não houve
fogos de artifícios e principalmente não vi estrelas piscando ao nosso redor,
eu as cassei, não tinha nenhuma sequer, muita decepção, mas tudo bem.
Foi nessa
ocasião que também tive a minha primeira grande conversa com meu pai, afinal
alguém tinha de avisá-lo que eu estava “pegando” alguém, pois é minha cara
queima até hoje por conta disso.
E foi
também aos 13 que aprendi a chorar pelo otário que me beijou e experimentar o
meu primeiro porre com caipfruta de cidra. Foi o fim pra mim. Não queria mais
disso, parei de embriagar-me e de beijar na boca. E ainda me perguntam por que
13 é o meu numero do azar.
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